14 de set. de 2012

ESCUTAMOS, LOGO PENSAMOS.


A falta de informação, em qualquer terreno, é um fato grave. É tão grave que permite orientar à vontade a opinião pública. Quando uma sociedade inteira acredita em que a informação que recebe com insistência a cada dia é a verdade absoluta, a grande maioria começa a se comportar em forma dirigida pelas mesmas informações.
O problema que estou colocando aqui vai muito além de aquela famosa “guerra” entre manifestações cultas e populares. O problema parece ser uma falta de oportunidades para escutar um gênero de música que representa um patrimônio da humanidade: a música clássica.

Essa falta de oportunidades vai longe de mais. Se a mídia toda, a TV, as emissoras de rádio, os jornais e revistas nas bancas, as editoras de CDs e DVDs, os grandes shows para multidões, tudo, absolutamente tudo, demonstra até mediante estatísticas “qual é” a música preferida por todos, pareceria um fato incontestável. Tão incontestável como que há milhões de pessoas que, por simples desconhecimento, acham que isso que sempre se escuta é “a música” e nem imaginam que exista algo diferente.