21 de dez. de 2013
13 de dez. de 2013
8 de dez. de 2013
Festival Internacional de Música 2014
No dia 21 de fevereiro de 2014 dará início o Festival Internacional de Música, no Teatro Solis, na cidade de Montevidéu (Uruguai) e continuará até o dia 28 do mesmo mês.
Participarão artistas da Argentina, França, Holanda, Estados Unidos, Sérvia, Colômbia, Alemanha, Brasil, Venezuela e Uruguai, com a intervenção de 70 jovens músicos latino-americanos.
Incrições abertas:
sembrandotalentosuruguay@gmail.com
www.sembrandotalentosuruguay.com
Participarão artistas da Argentina, França, Holanda, Estados Unidos, Sérvia, Colômbia, Alemanha, Brasil, Venezuela e Uruguai, com a intervenção de 70 jovens músicos latino-americanos.
Incrições abertas:
sembrandotalentosuruguay@gmail.com
www.sembrandotalentosuruguay.com
TEATRO SOLIS |
6 de dez. de 2013
MÚSICA, ÓPERA & BALLET: A NOVA MODA DE TOCAR PIANO - PPP' À VONTADE. ARTIG...
MÚSICA, ÓPERA & BALLET: A NOVA MODA DE TOCAR PIANO - PPP' À VONTADE. ARTIG...: Há
mais ou menos uns trinta anos, prenunciados por um Walter Gieseking que
no início dos anos 50 já tinha essa mania, muitos pianistas famosos e
os nem tão famosos deram início a uma mania de exagerar nos
pianíssimos, principalmente nas escalas, na finalização das mesmas, nos
grupetos e tremolos e em vários ornamentos das composições para piano.
Volto a esse assunto, no qual já toquei “en passant”, depois de ouvir um
CD com o pianista Evgeny Kissin, que vi em Londres nos anos 90 e já
tinha essa mania, exagerar de tal forma no rondó do Imperador de
Beethoven que o exagero deforma totalmente as intenções do compositor.
Era uma gravação, bem certo, mas uma gravação em que o exagero se podia
perceber por simples comparação com outros trechos da gravação.
Recentemente o pianista Ivo Pogorelich pôs tantos p`s em cima das escalas e ornamentos do segundo movimento do número 2 de Chopin, na Sala Cecília Meireles, que o desenvolvimento e o final das célebres frases na região aguda se tornaram quase inaudíveis. Um pianista francês do qual não lembro o nome (escrevo de memória, e ela às vezes falha…), em concerto na Sala Cecília Meireles ao qual dediquei uns escritos neste site, exagerou também nos pppp´s em um concerto, acho que de Chopin, com orquestra. Se alguém souber de quem se trata, aceito ajuda.
Não possuo cópia das partituras originais manuscritas por LvB ou Chopin ou Schumann ou outros compositores, mas duvido que estes tenham chegado a tais exageros, principalmente em seus concertos para piano e orquestra.
O público gosta e aplaude as deformações. Isso é comum. Há anos atrás, o pianista Bruno Gelber no TMRJ tocou o número 4 de Beethoven (eu estava lá) como se tocasse uma obra típica de Debussy, deformando o que um indefeso LvB escreveu. Também escrevi algo a respeito, pois aquele concerto tocado à moda impressionista soou insuportável a meus ouvidos. E o que já vi e ouvi fazerem com a sonata a Waldstein é inacreditável. Tomo posição absolutamente contrária às deformações.
É por essas e outras que gosto de ver e ouvir Nélson Freire e Martha Argerich. Ele e Martita são incapazes de exageros de pppp´s, e os usam na medida certa. E recentemente o pianista Luiz Carlos de Moura Castro deu na Sala Cecília Meireles uma exibição de como se deve ir aos pianíssimos tocando o número 3 de LvB.
Mesmo em gravações, dá para ouvir e sentir que mestres da estatura de Arrau (que vi no TMRJ, acho que nos anos 60), Rubinstein, Horowitz e Benedetti Michelangeli jamais chegam a extremos deformantes. Nem Bachkaus nem Kempf chegavam. O que temos à mão são gravações, mas essas em alguns casos servem para algumas verificações, como nos presentes casos. E duvido que Paderevsky o fizesse. Ou Busoni. Ou Liszt ou Thalberg… (as suposições são um direito…).
Aliás, são célebres os maneirismos de muitos pianistas deformando obras célebres. Entre nós a mania de exagerar rubatos em obras de Chopin já foi uma praga, hoje felizmente diminuída. Mas nem Arnaldo Estrela, nem Jacques Klein, nem Moreira Lima, nem Assis Brasil, nem João Carlos Martins, nem Antônio Guedes Barbosa, nem Heitor Alimonda, nem Cristina Ortiz, nem o citado Moura Castro ( vi todos atuando) chegaram aos exageros a que chegam os aclamados Kissin, Pogorelich, o francês não lembrado e outros da atualidade.
Grande parte da culpa pelos exageros cabe ao público, que adora um maneirismo, até em JSB, e aplaude os exageros, a falta de medida. Não é possível discutir com o público, que gosta do que gosta e pronto. Esse público é mais feliz que eu e outros como eu. Aplaudem, aplaudem e voltam a suas casas satisfeitos. Quem é que está certo?
Dou minha opinião, mas não tenho a ousadia de pensar em ser o dono da verdade. Alias, Pilatos, o que é mesmo a verdade?…
GLORIA IN EXCELSIS DEO
MARCUS GÓES- DEZ 2013
Postado por Ali Hassan Ayache
Recentemente o pianista Ivo Pogorelich pôs tantos p`s em cima das escalas e ornamentos do segundo movimento do número 2 de Chopin, na Sala Cecília Meireles, que o desenvolvimento e o final das célebres frases na região aguda se tornaram quase inaudíveis. Um pianista francês do qual não lembro o nome (escrevo de memória, e ela às vezes falha…), em concerto na Sala Cecília Meireles ao qual dediquei uns escritos neste site, exagerou também nos pppp´s em um concerto, acho que de Chopin, com orquestra. Se alguém souber de quem se trata, aceito ajuda.
Não possuo cópia das partituras originais manuscritas por LvB ou Chopin ou Schumann ou outros compositores, mas duvido que estes tenham chegado a tais exageros, principalmente em seus concertos para piano e orquestra.
O público gosta e aplaude as deformações. Isso é comum. Há anos atrás, o pianista Bruno Gelber no TMRJ tocou o número 4 de Beethoven (eu estava lá) como se tocasse uma obra típica de Debussy, deformando o que um indefeso LvB escreveu. Também escrevi algo a respeito, pois aquele concerto tocado à moda impressionista soou insuportável a meus ouvidos. E o que já vi e ouvi fazerem com a sonata a Waldstein é inacreditável. Tomo posição absolutamente contrária às deformações.
É por essas e outras que gosto de ver e ouvir Nélson Freire e Martha Argerich. Ele e Martita são incapazes de exageros de pppp´s, e os usam na medida certa. E recentemente o pianista Luiz Carlos de Moura Castro deu na Sala Cecília Meireles uma exibição de como se deve ir aos pianíssimos tocando o número 3 de LvB.
Mesmo em gravações, dá para ouvir e sentir que mestres da estatura de Arrau (que vi no TMRJ, acho que nos anos 60), Rubinstein, Horowitz e Benedetti Michelangeli jamais chegam a extremos deformantes. Nem Bachkaus nem Kempf chegavam. O que temos à mão são gravações, mas essas em alguns casos servem para algumas verificações, como nos presentes casos. E duvido que Paderevsky o fizesse. Ou Busoni. Ou Liszt ou Thalberg… (as suposições são um direito…).
Aliás, são célebres os maneirismos de muitos pianistas deformando obras célebres. Entre nós a mania de exagerar rubatos em obras de Chopin já foi uma praga, hoje felizmente diminuída. Mas nem Arnaldo Estrela, nem Jacques Klein, nem Moreira Lima, nem Assis Brasil, nem João Carlos Martins, nem Antônio Guedes Barbosa, nem Heitor Alimonda, nem Cristina Ortiz, nem o citado Moura Castro ( vi todos atuando) chegaram aos exageros a que chegam os aclamados Kissin, Pogorelich, o francês não lembrado e outros da atualidade.
Grande parte da culpa pelos exageros cabe ao público, que adora um maneirismo, até em JSB, e aplaude os exageros, a falta de medida. Não é possível discutir com o público, que gosta do que gosta e pronto. Esse público é mais feliz que eu e outros como eu. Aplaudem, aplaudem e voltam a suas casas satisfeitos. Quem é que está certo?
Dou minha opinião, mas não tenho a ousadia de pensar em ser o dono da verdade. Alias, Pilatos, o que é mesmo a verdade?…
GLORIA IN EXCELSIS DEO
MARCUS GÓES- DEZ 2013
Postado por Ali Hassan Ayache
4 de dez. de 2013
Cuatro impresiones para tres guitarras. (Quatro impressões para três violões)
O violonista uruguaio Pablo Despeyroux termina de publicar quatro peças para três violões com fins pedagógicos.
Pablo Despeyroux é violonista, produtor, engenheiro de som e compositor. Mora em Barcelona (Espanha). Estudou com Abel Carlevaro, Gabriel Brncic no Conservatorio Superior de Música de Barcelona.
Formado como engenheiro de som pelo SAE Institute.
Maior informação sobre este seu álbum de peças para violão e outros trabalhos: http://pablodespeyroux.bandcamp.com/album/cuatro-impresiones-para-tres-guitarras
Pablo Despeyroux é violonista, produtor, engenheiro de som e compositor. Mora em Barcelona (Espanha). Estudou com Abel Carlevaro, Gabriel Brncic no Conservatorio Superior de Música de Barcelona.
Formado como engenheiro de som pelo SAE Institute.
Maior informação sobre este seu álbum de peças para violão e outros trabalhos: http://pablodespeyroux.bandcamp.com/album/cuatro-impresiones-para-tres-guitarras
25 de out. de 2013
UMA ÍNTIMA VIAGEM PELO BARROCO EUROPEU
No próximo dia 31 de outubro terá lugar em Montevidéu a apresentação da violinista norte-americana Elizabeth Blumenstok num espetáculo dedicado à música do período barroco.
Na ocasião participará a cravista Nives Dearmas, a violinista Clara Kruk e o violoncelista Rodrigo Riera Fernández.
Elizabeth Blumenstock também oferecerá master classes especializadas na interpretação desse período, em 28 e 29 de outubro.
Maior informação em https://www.facebook.com/groups/musicosuruguayos/permalink/255745174550134/
Na ocasião participará a cravista Nives Dearmas, a violinista Clara Kruk e o violoncelista Rodrigo Riera Fernández.
Elizabeth Blumenstock também oferecerá master classes especializadas na interpretação desse período, em 28 e 29 de outubro.
Maior informação em https://www.facebook.com/groups/musicosuruguayos/permalink/255745174550134/
5 de mai. de 2013
O início do século XX marcou muito mais do que uma data para a música.
Arnold Schönberg |
A música é a arte que
mais vínculos pode ter com a ciência e a filosofia, porque o som é um fenômeno
físico que constitui a matéria para o músico, e o tempo, por sua vez, é
intagível mas é o espaço onde a música "vive". Esse ambiente onde o
material convive com o incorpóreo faz possível a existência de uma arte tão
particular.
No início do século
passado os músicos foram cientes deste fato numa forma tão intensa que sentiram a necessidade de renovar as raízes técnicas e estéticas, e até filosóficas colocando um problema existencial: incluir a arte no rumo presente da civilização. Acreditaram numa iminente caducidade das bases que tinham sustentado a música até aquele momento. As rápidas transformações sociais, a pujança do
conhecimento científico e o avanço da tecnologia motivaram uma forte reação
contra a estética do século XIX que foi considerada fora de lugar sob as
perspectivas dos novos tempos. Daí resultou um panorama bastante complicado.
Nesse mundo o artista começou a se sentir quase como um corpo estranho
engendrado no Romantismo.
Karlheinz Stockhausen |
O artigo que
desenvolve este tema foi publicado no site “El Cedazo” na Espanha e não existe
uma versão em
português. Mas talvez muitos de vocês possam entender a
língua espanhola e faço convite para ler o artigo completo. Nele desenvolvo a temática
analisando também certos aspectos técnicos relacionados com uma polêmica que
perdura até a atualidade.
.
17 de abr. de 2013
Anúncio:
Está disponível a versão em português do meu Método Científico para o Ensino da Música.
O método presente foi criado originalmente para o piano. Não obstante, mais tarde foi considerada a possibilidade de aplicá-lo para outros instrumentos e, inclusive, adaptá-lo para o estudo da composição. Finalmente se analisou a possibilidade de organizá-lo em forma de um Programa Geral de Estudos Musicais que fosse a base de uma estrutura acadêmica.
Itens abordados:
· Os mecanismos do aprendizado.
· O raciocínio e a memória como bases do aprendizado.
· Papel da atenção no processo de memorização.
· Os diversos tipos de memória e suas relações interativas.
· Por que a memória pode ficar em branco.
· Anatomia aplicada à técnica do instrumento.
· Relação entre a força e a velocidade dos movimentos.
· Por que o exercício muscular aumenta a habilidade dos movimentos.
· Valor da repetição consciente durante as práticas cotidianas.
· A capacidade de abstração.
Com exemplos de aulas segundo este método e relatos de experimentos realizados..
Para ler, clic aqui
21 de mar. de 2013
Nives Dearmas: prestigiosa cravista uruguaia.
"…For the greater part of these selections Dearmas’ playing
maintained an excellent balance of technical poise and
expressive control…her plectra flew with increasing grace
as the recital progressed, and her playing rose to the
brillianceof the music, especially in the later half.”
The Post and Courier - Jack Dressler.
Tal como já foi anunciado aqui,
a cravista se apresentará neste
ano em Montevidéu acompanhando
à violinista Elizabeth Blumenstock
com um programa de obras do
período Barroco.
A cravista de trajetória internacional
também é reconhecida como solista
especializada em música barroca. No
Brasil tem se apresentado em recitais
oferecidos em Porto Alegre,
São Paulo, Curitiba e Campinas,
além de obter duas nomeações para
o melhor CD em música erudita nos
Prêmios Açorianos 2011.
Para este ano é projetada mais uma apresentação sua no
Brasil com um programa ainda não estabelecido.
Contiuaremos informando.
Mais detalhes sobre esta artista em
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